setembro 08, 2009

FUNCIONALISMO

O Funcionalismo foi elaborado por William James(1842/1910) que teve a consciência como sua grande preocupação – como funciona e como o homem a utiliza para adaptar-se ao meio. No Estruturalismo Edward Titchener(1867/1927) também se preocupava com a consciência, mas com seus aspectos estruturais – percebiam a consciência , isto é, seus estados elementares como estruturas do Sistema Nervoso Central.William James (Nova Iorque, 11 de Janeiro de 1842Chocorua, Tamworth, Nova Hampshire, 26 de Agosto de 1910) foi um filósofo e psicólogo estadunidense.
Considerado, ao lado de Charles Sanders Peirce, um dos fundadores do pragmatismo. Escreveu livros influentes sobre a jovem ciência da psicologia, as variedades da experiência religiosa e do misticismo e a filosofia do pragmatismo.
Filho de Henry James, Sr., um rico independente e teólogo Swedenborgiano notavelmente excêntrico.
Sua primeira obra, Princípios de psicologia (1890), era uma aplicação do funcionalismo à psicologia. Em A Vontade de crer e outros ensaios sobre filosofia popular (1897) William James questionou a existência de Deus, a imortalidade da alma, o livre-arbítrio e os valores éticos. Também escreveu A imortalidade humana (1898) e As variedades da experiência religiosa (1902).
No livro Pragmatismo: um nome novo para velhas formas de pensar (1907), William James sustentou que o significado das idéias só se encontra no plano das conseqüências. Se não há efeitos, é porque estas idéias não têm sentido. Assim, quase todas as teorias metafísicas carecem de sentido por não comportarem predições comprováveis. Opôs-se aos sistemas metafísicos absolutos e criticou o monismo. Em Ensaios sobre empirismo radical (1912) defendeu um universo plural. A filosofia foi desenvolvida por John Dewey.
William James fundamenta a teoria pragmatista no psicologismo behaviorista de John B. Watson que concebe o cérebro humano como um órgão responsável pela coordenação dos estímulos provenientes dos sentidos e dos reflexos condicionados

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SÍNTESE PROTEICA

setembro 05, 2009

ESTRUTURALISMO

Estruturalismo, Marxismo e Freudismo

Ao avaliar as estruturas profundas, subjacentes, que se ocultam por detrás dos fenômenos, escapando do primeiro olhar humano, o estruturalismo aproxima-se das visões de Marx (a infra-estrutura econômica)e Freud (o poder do inconsciente). Ambos, como se sabe, entendiam os fenômenos sociais ou comportamentais como obrigatoriamente condicionados por forças impessoais (o Capitalismo, o Superego), deslocando, desde então, o problema do estudo da consciência ou das escolhas individuais para um quadro bem mais amplo, dos macro-sistemas. Ao contrário da ciência de inclinação liberal, para as correntes citadas acima, o indivíduo pouco contava. Tal como o marxismo e o freudismo, o estruturalismo diminui a importância do que é singular, subjetivo, individual, retratando o ser, a pessoa humana, como resultante de uma construção, a conseqüência de sistemas impessoais (no marxismo o indivíduo é marionete do sistema capitalista, na psicanálise, se bem que amparado no ego, ele é regido pelos impulsos do inconsciente, e na antropologia estrutural pelas relações de parentesco determinadas pelo totemismo) . Os indivíduos, por conseguinte, nem produzem nem controlam os códigos e as convenções que regem e envolvem a existência social deles, sua vida mental ou experiência lingüística (É o que Marx quis dizer quando afirmou que “ os homens fazem a história, mas não estão conscientes disso”). Em conseqüência desse descaso do estruturalismo pela importância da pessoa, ou do assunto, por ter feito o homem desaparecer na complexa teia da organização social em que nasce e a que pertence, foi considerado pelos seus críticos como um "anti-humanismo."

setembro 04, 2009

DARWINISMO SOCIAL

O darwinismo social, decorrente das teorias evolucionistas de Darwin e de Spencer, considera que o conflito e a selecção natural dos mais aptos são condições da progressão social.
Trata-se de aplicar ao mundo social os princípios de luta pela vida e pela sobrevivência dos melhores das sociedades animais, defendidos pela corrente evolucionista.

A competição relativa à luta das espécies prolonga-se, assim, na vida social, explicando a mudança e a evolução das próprias sociedades.

O evolucionismo de Spencer é cauteloso, na medida em que o autor adverte que a evolução depende de "condições diversas" que a favorecem ou inibem (relações do sistema social com o seu meio ambiente, dimensão da sociedade, diversidade, etc.).

Spencer considera, igualmente, que os determinismos sociais são demasiado complexos; os indivíduos têm tendência a adaptar-se ao sistema social a que pertencem, do mesmo modo que as atitudes dos indivíduos facilitam ou inibem o aparecimento de determinado tipo social (o tipo "militar" ou o tipo "industrial", por exemplo).

O darwinismo social tornou-se um argumento a favor do individualismo econômico e político, contra o intervencionismo do Estado.

Segundo Spencer, o Estado só deve, através do Direito, estabelecer as regras do mercado. Por sua vez, Durkheim, que segue o modelo evolutivo do darwinismo social, dando conta de tendências evolutivas na sociedade, considera (na sua obra: "A divisão do trabalho social") que o desenvolvimento do individualismo - que é uma consequência da complexidade crescente da divisão do trabalho - é um aspecto fundamental na passagem das sociedades tradicionais às sociedades modernas.

setembro 02, 2009

NOVA ORTOGRAFIA DA LINGUA PORTUGUESA

O que muda no Brasil?

No Brasil, somente 0,6% (aprox) das palavras serão afetadas. Veja abaixo as mudanças:
TREMA:
Deixará de existir em todas as palavras (ex: lingüiça será escrito como “linguiça”), com exceção para nome próprios

HÍFEN:
Não será mais usado nos seguintes casos:
Quando o primeiro elemento termina em vogal e o segundo elemento começa com uma vogal diferente (Ex: extra-escolar será escrito como) “extraescolar”;
Quando o segundo elemento começar com r ou s. Nesse caso, a primeira letra do segundo elemento deverá ser duplicada (Ex: anti-semita e contra-regra serão escritos como “antissemita” e “contrarregra”;
Outra regra para o hífen é a de incluí-lo onde antes não existia, nos casos em que o primeiro elemento finalizar com a mesma vogal que começa o segundo elemento (ex: microondas e antiinflamatório serão escritos como “micro-ondas” e “anti-inflamatório”.

ACENTO DIFERENCIAL:
Não se usará mais o acento para diferenciar:
“pêra” (substantivo - fruta) e “pera” (preposição arcaica)
“péla” (flexão do verbo pelar) de “pela” (combinação da preposição com o artigo)
“pára” de “para” (preposição)
“pêlo” de “pelo” (combinação da preposição com o artigo)“pólo” (substantivo) de “polo” (combinação antiga e popular de “por” e “lo”)

ACENTO CIRCUNFLEXO:
Deixará de existir em:
palavras que terminam com hiato “oo” (Ex: vôo e enjôo serão escritos como “voo” e “enjoo”)
terceiras pessoas do plural do presente do indicativo ou do subjuntivo dos verbos dar, ler, crer e ver (ex: Lêem, vêem, crêem e dêem serão escritos como “leem”, “veem”, “creem” e “deem”)
ACENTO AGUDO:
Será abolido em palavras terminadas com “eia” e “oia” (ex: idéia e jibóia serão escritos como “ideia” e “jiboia”.
Nas palavras paroxítonas, com “i” e “u” tônicos, quando precedidos de ditongo. Exemplos: “feiúra” e “baiúca” passam a ser grafadas “feiura” e “baiuca”
Nas formas verbais que têm o acento tônico na raiz, com “u” tônico precedido de “g” ou “q” e seguido de “e” ou “i”. Com isso, algumas poucas formas de verbos, como averigúe (averiguar), apazigúe (apaziguar) e argúem (arg(ü/u)ir), passam a ser grafadas averigue, apazigue, arguem
ALFABETO:
O alfabeto agora contará com as letras “k”, “w” e “y”, somando um total de 26 letras